19.10.08

Tempos dificeis



Eu, que só conheci uma avó, e pouco faladora, nunca tive grandes conversas com pessoas mais velhas... ou por falta de tempo ou por falta de paciência o certo é que só agora começo a dar o "tempo de antena" e a atenção merecida a essas pessoas de mais idade. Também porque agora sou eu que pergunto e conduzo a conversa para assuntos mais concretos, em vez de estar a ouvir histórias intermináveis de pessoas que nunca conheci... quando isso acontece interrompo com mais uma pergunta. Por outro lado parece que essas experiências que eles contam (e contavam) agora me dizem mais alguma coisa, compreendo-as melhor e ensinam-me mais.
Isto tudo vem a propósito da CRISE que toda a gente fala... são as taxas de juro, são os preços, são os empregos... pois é, se calhar estamos mal habituados. Será a parte de baixo do ciclo que logo volta a subir, mas é o suficiente para a maior parte ficar alarmada.
Eu nestas altura lembro-me da famosa sardinha p'ra três? o resto eram couves feijão e broa para encher: e criava-se tudo e havia menos doenças...
No nosso tempo isso é impensável mas dá que pensar e não me parece que as sardinhas tenham reduzido o tamanho!

2 comentários:

Anónimo disse...

De "uma sardinha para três" passámos para "três sardinhas para um"...Parecem-me tempos bem mais fáceis, e quando a coisa aperta o que ajuda mesmo são as tais histórias intermináveis, as tais piadas que todos nós já ouvimos mas que cada vez têm mais piada os tais momentos à volta da mesa grande da avó ou da tia a comer melão e a rir até doer a barriga...Pk é assim que os Coelhos vivem os tempos difíceis ;)

Anónimo disse...

Granda forma de pensar....

Abraço